terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Bilhete

Não há mais madrugadas serenas, nem palavras esperançosas, pidonas de afeto e desejo.
Nada de palavras doces ou elogios corriqueiros. Pra que dizer a verdade? Se eu te queria
por inteiro e ansiava por teus defeitos e como viria a descobrí-los.
E eu risco, reescrevo, mas não consigo dizer o que queria. É sempre esse abismo rotineiro
do cérebro à ponta do dedo. Ai, os homens! Tente entendê-los. Ouse, até virar mania.

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