quarta-feira, 27 de maio de 2009

- Al compás de un son, en un ritmo de obertura, con armonía y sintonía perfectas.



Increíble como una amistad se puede ir más allá de lo que podríamos hablar o describir.
Así es sobre esto que intento hablar a vos. Con ella tengo intimidad, con su risa invitadora y su gesto rudo y dulce desafiantes. Es que por más que peleamos, nos comprendemos y tenemos algo en comun(que aun no sé cual escribir acá de tantas cosas que podría citar).
Podría citar uno, dos, tres defectos,de tanto de los que tenemos o una cualidad de varias otras que tambien tenemos para demonstrar lo casi igualitos que somos.
Entre tantos sueños y amores y desilusiones nos volvemos tan proximas que hay celo, pelea y amor,mucho amor entre nosostras. No sé que más (delante de tantas locuras que ya nos ocurieron) el destino nos reserva, pero es cierto que quiero tener esta amistad hasta el fin de mis días.




Me dá risa como las simples decisiones alteran todo el curso de nuestras vidas. Del barrío eligido para vivir, hasta la escuela donde su hijo va a estudiar. Cuidado, usted puede conocer el amor de su vida en la panadería.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Desabafo

O sentimento é tão grande
e tão dúbio dentro do peito
que eu tô com uma saudade
pra te ver só amanhã.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

OJO



i Acuerda niño! Nin sólo de fiestas es que la vida es echa.
Nin sólo con buenas personas son echos los mejores hallazgos.
Y nin todas las mujeres que para ud son guapas, te quieren bien.
Tal vez mañana sepas comprender que siempre fui sincera.
Tal vez veas que mismo las peores cuchilladas pueden
ser dadas por nuestros mejores amigos y
que ellos no dejaron de ser los mejores amigos.

terça-feira, 19 de maio de 2009


E se Deus chegasse a mim
se minha avó ressuscitasse
meu avô me implorasse
minha mãe chorasse
e meu pai e meu irmão
me obrigassem, eu diria:
não posso usar, eu tenho alergia.
É mais fácil viver quando há em que se espelhar,
quando há quem te ajude.
é bem mais difícil conviver
quando não há Deus em porra nenhuma.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Desde o dia em que te vi




Se tudo começou com verdades
não pode acabar com mentiras

tende a acabar em amor
puro e sincero como o é e sempre foi.

domingo, 17 de maio de 2009

Censo Qualitativo


É difícil tentar manter
uma ótima qualidade
em tudo o que se faz.

Quando tudo que é feito
interdepende de tudo
no mundo de quem sente

A quantidade de suor, de
rugas e dentes franzindo
de olhos bonitos sorrindo

O ritmo e a intensidade,
do andar e do aperto de mãos
A altura do abraço, na ponta dos pés.

Da obediência à exaustão
do esforço, do estudo
O tiro no escuro

(E a luz no fundo do peito
que tornou a brilhar desde então)


E um desmerecido escrito
à uma estimada pessoa
muitas vezes fica sem nexo,

sem verso, convexo e côncavo
como as margens do meu coração

Margens, estas, que desaparecem
quando surges em meu horizonte
fazendo meu peito sangrar

como uma chuva no sertão
que faz o açude antes seco
sangrar e
inundar toda a pista

(É difícil tentar manter
uma qualidade que seja boa
quando meu Norte é no centro

e repele tudo o que me tenta
a mudar de caminho)

Desejo Inefável



Ser humano desprezível
segura tua bic e te
e mantém fiel
a teus princípios

Ouve o que costumavas
escutar, canta o que
cantavas em tua infância
no tapete do meio da sala

e não qesquece teus quereres,
por um momento frágil
num dia amargo
e chuvoso como esse

(não te deixes agir por impulso:
corriqueiro ou rotineiro
ele sempre se demonstra em desvelo

coisa e ato que não queres
mais por medo que destreza)

sábado, 16 de maio de 2009





Choras, sem compreenderes que a saudade
É um bem maior do que a felicidade.
[Manuel Bandeira]

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O Texto de Chayanov.




"Sobre a teoria dos sistemas econômicos não capitalistas, sobre a exploração camponesa na Rússia,o sistema de servidão da Rússia;o escravismo nos Estados Unidos"

Tento, consigo às vezes me concentrar. E penso: já estudei isso. No tempo do colégio católico, com a professorinha revolucionária. Em meio a monges reacionários (que rezavam a missa em latim, e eu lá sentada no banco - da primeira fila - achando tudo muito bonito).
"Diz-se unidade econômica familiar não assalariada toda exploração econômica da família camponesa ou artesã que não emprega trabalhadores pagos." Que utiliza apenas o trabalho dos próprios membros familiares.
O texto de Chayanov é chato.
O professor de Geografia Agrária é chato.
Temos que estudar uma paleontologia econômica, unidades econômicas arcaicas e Gal Costa não sai dos meus ouvidos.
Eu leio, escuto minha voz nos meus tímpanos e em meus miolos e ela canta: vivemos na melhor cidade, da América do Suuul
Queria ler uma coisa mais legal. Treinar no meu teclado(faz tempo que não toco).
Pensei em ler Brecht agora. E no meu pai.
Quando pensei em uma coisa mais legal para ler pensei logo em Bandeira. Depois em Brecht.
Mas todos os livros deles que tenho aqui já li e os reli.
Engraçado como se dá nosso(meu) raciocínio.
Quando comecei a ler Chayanov, pensei em Kawtsky, em José de Souza Martins e Jozé Graziano (todos os autores recomendados pelo professor para a prova de questão agrária, campesinato independente e questão agrícola).
Aí comecei a ouvir Gal Costa e voei longe, há quilômetros daqui. Ainda resisti e escrevi algumas linhas sobre a URSS e seu sistema. Sobre como a modernidade afetou a vida do homem do campo, etcétera e tal.
Mas Gal Costa me puxava a um só pensamento.
E o texto, a prova, meu pai, o frio desse tempo úmido se chocaram tanto que se dividiram em vários pensamentos:
Chayanov
Gal Costa
música
teclado
partitura
prova
Kawtsky
Brecht
papai
Bandeira
meu amor.
Essas foram as palavras-chave. Dentre elas com certeza se desenvolveriam muitas outras.
Ressurgiu também a idéia de escrever um livro sobre meu pai.
Mas não como o livro/carta que Kafka escreveu ao próprio pai. Seria melhor(quanta audácia).
Acho que seria mais completo, pelo simples fato de que é mais fácil construir idéias quando já se tem uma base.
Outro livro que também me daria prazer em escrever seria sobre meus amores. Mas esse vai demorar ainda mais para ser concretizado. Simplesmente porque o ápice do romance(do livro) está ocorrendo neste exato momento que estou vivendo.
Ai, meus vinte e um anos.
A vida já me tirou uma paixão, me presenteando com morte, vazio e saudade.
Depois me causou dor, embriaguez e loucuras póstumas.
Uma vez também já fui morta, espancada. Isso foi quando eu conheci o amor. O meu primeiro.
Agora os astros, a vida, Deus(não sei a quem agradecer)
me deram dor, me deram lágrimas, vômitos e gaia.
Eu fico querendo viver mais isso a cada dia, isso é que é danado e me deixa tonta,
zonza, como aquela agoniazinha que se tem segundos antes de pular do trampulim e a sensação gostosa depois
de se ver mergulhado lá no fundo da piscina e se deixar afundar aos poucos, observando todo o azul em volta e as bolhinhas que vão até a superfície.
Se eu estivesse no 2° grau o professor de redação diria que fugi do tema - "olhe o título, se guie por ele, ele é a lanterna do seu labirinto, da sua redação".
E eu iria sorrir, e diria que era tudo culpa de Gal Costa e não tinha fugido de tema algum. Que vai ver,
eu tinha me deitado na cama com a desculpa de estudar para a prova, e pus o cd de Gal só para ficar pensando, escrevendo e fritando por amor.

domingo, 3 de maio de 2009


O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa
era a imagem de um vidro mole que fazia uma
volta atrás de casa.
Passou um homem depois e disse: Essa volta
que o rio faz por trás de sua casa se chama
enseada.
Não era mais a imagem de uma cobra de vidro
que fazia uma volta atrás de casa.
Era uma enseada.
Acho que o nome empobreceu a imagem.


[Manoel de Barros]