E se em tudo na vida há um ciclo, no amor as coisas deveriam ser diferentes. Nada de prazo de validade pra um produto que nos faz tão bem. E é só chegar às vésperas do prazo esgotar-se que quase tudo torna-se amargo e impregna-se de bolor.
Vai! Raspa, corta, ingere. Quem sabe não seja indigesto ao ponto de ir comprar água de coco para a flora intestinal. Pode ser que fique a lembrança de uma refeição memorável e você consiga guardar uma doce memória para anos depois, quem sabe, sorrir ao sentir resquício de verdade em uma paixão já esquecida.
É preciso que se faça um plano B para tudo na vida (nesta e na próxima). Eu tenho gasto uma parcela de dedos e tempo tentando separar a mansidão da certeza arisca, tentando construir um outro plano válido, onde tudo seja palpável e menos amargo.
De A a Z, não costumo planejar...
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